Duna é ambientado há mais de 20 mil anos do nosso futuro. Aqui a sociedade se divide em um Império Feudal (George R. R. Martin pegou essa referência). Nesse universo o uso de qualquer tipo de máquina pensante é proibido. Isso porque os humanos, muitos anos antes, travaram uma guerra contra as máquinas e venceram por bem pouco. A história em Duna começa um pouco antes da família Atreides deixar o planeta Caladan e se mudar para o planeta Arrakis, mais conhecido como Duna. Os Atreides foram escolhidos pelo Imperador para cuidar desse inóspito planeta. O que acontece é que a família sabe que isso, provavelmente, é uma armadilha dos Harkonnen (os arqui-inimigos dos Atreides), mas eles não podem recusar e dizer não ao pedido do Imperador.
Arrakis é um planeta coberto de areia, habitados pelos "vermes de areia" que vivem nas profundezas de Arrakis. Aí você pergunta: mas por que as pessoas vivem nesse planeta? Acontece que Arrakis é o único lugar na galáxia onde pode ser extraído o Mélange, ou "a especiaria". Sem essa substância as viagens interplanetária não seriam possíveis, e sem as viagens não haveria nenhum tipo de comércio entre os planetas. É ela que mantém o sistema funcionando e mantém toda a economia do Império. Além das viagens, quem consome o Mélange tem sua percepção da realidade aumentada e se torna uma espécie de computador humano.
Em Arrakis a água é o recurso mais escasso de todos, por isso ela é um elemento muito valioso. Para se ter uma ideia, as pessoas em Arrakis precisa usar um traje especial (os Trajestiladores). Com ele, toda água que o corpo perde é reciclada, filtrada e reaproveitada. E quando digo toda, é toda mesmo; até mesmo a urina é reaproveitada.
Embora o livro seja uma ficção científica, ele não se resume a isso. Você pode estar pensando na história mais como um cenário galáctico de Star Wars, mas a história tem mais. O Frank Herbert quis trazer questões sobre política, intrigas entre casas, MUITO sobre ecologia, religião e traições.
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