A Historiadora | K-Drama


Em "A historiadora" temos a história de Goo Hae Ryung que desde sempre buscou por conhecimentos através da leitura. Ela é uma mulher que já passou da idade de se casar, mas não sente o desejo de conhecer um homem que não a entenda ou que acabe se tornando dono de sua vida. Ela é uma mulher que lê muitos textos científicos e ocidentais, o que não era bem visto por muitos naquela época. Ela, junto a outras mulheres participam do 1º teste somente para mulheres para se tornarem historiadoras do palácio. Considerando que era proibido mulheres exercerem qualquer cargo na época.

Paralelamente a história dela, vamos conhecer o príncipe Yi Rim, que secretamente escreve livros de romances lidos por todas as mulheres em Joseon. O príncipe vive confinado no Palácio, sem a permissão de sair e conhecer sobre a vida fora dos muros de sua prisão. Ele é uma pessoa sensível e sonhador, bem diferente da maioria dos personagens que vemos em alguns doramas.

Eu gostei dos personagens, não apenas os principais, mas de cada um que apareceu. Cada personagem aqui tem um papel e são tão importantes quanto os personagem centrais. Gostei especialmente do príncipe herdeiro, irmão do Yi Rim. Geralmente nos doramas que assistimos há sempre alguma intriga entre os irmãos, mas nesse, o relacionamento entre os dois é de amizade e carinho.


Outra coisa que amei foi a união entre as aprendizes de historiadoras. Elas não podem contar com a ajuda dos outros historiadores e precisam se virar dentro do sistema do Palácio e se ajudarem sempre. Um ponto bastante discutido no dorama é liberdade de expressão. Logo nos primeiros episódios, o Rei ordena que todos os livros que sejam estrangeiros ou que tratem de assuntos de política e ideologias que ele considera contrárias a sua sejam banidos e alguns são até queimados. Logo vemos como isso afeta a população de Joseon, que já não tem acesso a educação, ficando ainda mais restringida de conhecimento tanto acadêmico quanto sociocultural.

Um drama que mistura romance, intrigas políticas e discussões sobre o direito ao conhecimento e sobre algumas verdades que são mais improvável que a vida.



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