Devon Ravenel, o libertino mais maliciosamente charmoso de Londres, acabou de herdar um condado. Só que a nova posição de poder traz muitas responsabilidades indesejadas – e algumas surpresas.
A propriedade está afundada em dívidas e as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde ainda estão ocupando a casa. Junto com elas vive Kathleen, a bela e jovem viúva, dona de uma inteligência e uma determinação que só se comparam às do próprio Devon.
Assim que o conhece, Kathleen percebe que não deve confiar em um cafajeste como ele. Mas a ardente atração que logo nasce entre os dois é impossível de negar.
Ao perceber que está sucumbindo à sedução habilmente orquestrada por Devon, ela se vê diante de um dilema: será que deve entregar o coração ao homem mais perigoso que já conheceu?
Um sedutor sem coração inaugura a coleção Os Ravenels com uma narrativa elegante, romântica e voluptuosa que fará você prender o fôlego até o final.
Romance de Época | 320 Páginas | Lisa Kleypas | Série Os Ravenels #1| Cortesia Editora Arqueiro | Skoob | Classificação: 3/5
Eu sempre tive muita vontade de ler os livros da Lisa Kleypas. Além do fato dela ter vários livros publicados aqui no Brasil, ouço muito sobre ela e suas obras. Como ainda não tive a chance de ler outras séries dela, optei por começar a minha experiência através da série Os Ravenels. Para começar, eu preciso - mais uma vez - dizer o quanto eu amo esse gênero. Contudo, mesmo amando, mesmo gostando muito dos livros que, por vezes são bem repetitivos, ou com uma história um tanto clichê, eu não posso fechar meus olhos para alguns defeitos que eu encontro nos livros, tanto na narrativa, como com relação aos personagens.
O livro conta a história de Devon Ravenel, um libertino que não deseja nenhum tipo de responsabilidade ou relacionamento. Ele não quer ser responsável por ninguém, quer viver a vida como sempre viveu. Mas depois de herdar o condado após a morte do primo, Devon precisará assumir um titulo que nunca quis, decidir o que fará com as propriedades herdadas e, ainda, decidir o que será da viúva de seu primo e suas irmãs. O que Devon mais quer é se livrar de tudo o que herdou e seguir com sua vida. No entanto, para isso, ele precisará enfrentar Kathleen, que não deseja ver a propriedade e todas as pessoas que dependem dela irem à ruína
O livro conta a história de Devon Ravenel, um libertino que não deseja nenhum tipo de responsabilidade ou relacionamento. Ele não quer ser responsável por ninguém, quer viver a vida como sempre viveu. Mas depois de herdar o condado após a morte do primo, Devon precisará assumir um titulo que nunca quis, decidir o que fará com as propriedades herdadas e, ainda, decidir o que será da viúva de seu primo e suas irmãs. O que Devon mais quer é se livrar de tudo o que herdou e seguir com sua vida. No entanto, para isso, ele precisará enfrentar Kathleen, que não deseja ver a propriedade e todas as pessoas que dependem dela irem à ruína
Falando sobre a história em si, sobre a narrativa, eu confesso que gostei da escrita da autora. Ela - assim como outros vários autores – soube criar momentos de tensão, um passado para os personagens. Esse passado sendo o motivo para que eles acabassem sendo do jeito que são. Diferente de outros romances de época, esse, a autora deixou o humor um pouco de lado e trouxe uma trama mais densa, mais dramática. Há sim momentos diverditos, ainda mais quando o irmão de Devon está presente, mas Lisa Kleypas focou mais nos conflitos vividos pelos personagens. Eu gostei dessa carga de emoções que a autora trouxe.
Com relação aos personagens, achei a protagonista um pouco chata. Não posso negar que ela é uma pessoa forte, firme, que não volta atrás em uma decisão tomada. De primeira ela não abaixa a cabeça para as ordens de Devon, não permite que ele assuma a liderança e decida o que fazer com a propriedade e com a vida dela e de suas cunhadas. Entretanto, essa teimosia dela às vezes irritava. Eu não entendia porque ela seguia tão piamente as regras e tudo o mais, sendo que essas regras só beneficiam os homens. Por conta da forma como foi criada, ela seguia muito piamente as regras da sociedade, ela não fazia nada que julgasse comprometedor; ao contrário de outras mocinhas que se arriscam a quebrar algumas dessas regras. Eu fiquei um pouco irritada e confusa por ela querer passar por um período longo de luto pelo marido. Eu entenderia se ela o amasse profundamente, se eles estivessem casados há muito tempo, mas não, eles só estiveram casados por alguns dias.
Com relação aos personagens, achei a protagonista um pouco chata. Não posso negar que ela é uma pessoa forte, firme, que não volta atrás em uma decisão tomada. De primeira ela não abaixa a cabeça para as ordens de Devon, não permite que ele assuma a liderança e decida o que fazer com a propriedade e com a vida dela e de suas cunhadas. Entretanto, essa teimosia dela às vezes irritava. Eu não entendia porque ela seguia tão piamente as regras e tudo o mais, sendo que essas regras só beneficiam os homens. Por conta da forma como foi criada, ela seguia muito piamente as regras da sociedade, ela não fazia nada que julgasse comprometedor; ao contrário de outras mocinhas que se arriscam a quebrar algumas dessas regras. Eu fiquei um pouco irritada e confusa por ela querer passar por um período longo de luto pelo marido. Eu entenderia se ela o amasse profundamente, se eles estivessem casados há muito tempo, mas não, eles só estiveram casados por alguns dias.
E, apesar de ter gostado do Devon, eu queria que ele fosse um pouco diferente da maioria dos protagonistas de romances de época. Esses personagens parecem todos iguais: são homens que não pensam em casamentos, não pensam em se apaixonar, mas acabam se encantando com uma mulher e, de repente, mudam completamente. Devon é teimoso, rude, tem uma personalidade mandona, além de ser desbocado e impetuoso; bem típico dos protagonistas da maioria dos livros do gênero. Eu gostei dele, da forma como ele - mesmo sem quer muito - estava disposto a manter a propriedade, salvá-la e ajudar as pessoas que dependiam dela. Ao longo da narrativa, outro casal é formado nesse livro, e teremos a chance de ver mais desse possível casal no segundo livro da série, e estou torcendo muito para que esse venha a me conquistar.
Em geral, embora eu tenha tido algumas ressalvas sobre o livro, ou melhor, sobre a protagonista, esse não foi um livro ruim. É claro que, se acabamos não gostando da personagem principal, a leitura acaba sendo afetada por isso. Mas consegui separar bem isso e gostei da narrativa, dos personagens secundários: destaque para West, irmão de Devon que foi um dos que mais gostei no livro; estou querendo muito que tenha um livro só dele. Agora resta eu seguir para o próximo livro e torcer para me encantar completamente pela história e pelo romance.
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