![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgckh4XYOvurReczgipi8EqvI_HxVwgVO2Ykid6vCbjxoCf8Gt29BQgGGH3uvIjC5_SaFefYdoMvBSaYua841doZEStx1VzoxKqLghDd1LMKLzwECV8F9tAsxkESfjP0qdVvJcdq8u-teAu/s640/TALVEZ.png)
Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
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