Em seu novo romance arrebatador, a autora de Cartas de amor aos mortos apresenta uma mãe e uma filha que precisam compreender o passado para poder seguir em frente.Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.
Jovem Adulto | 448 Páginas | Ava Dellaira | Cortesia Companhia das Letras | Skoob | Classificação: 4/5 | Compre: Amazon
Aos dezessete anos foi quando a vida de Marylin mudou para sempre. Aos dezessete foi quando Angie decidiu que descobriria a verdade sobre seu pai. Sempre quando perguntava sobre seu pai para a mãe, Angie nunca recebeu uma resposta que colocasse um fim a todas as suas perguntas. Marylin nunca fala sobre o pai da garota: como se conheceram ou como ele era. A vida de Angie é rodeada de muitas dúvidas quanto a seu nascimento e quanto às suas origens. Veja vem, a mãe de Angie é branca, mas a garota não se parece em nada com ela. Angie sempre ouve das pessoas se Marylin é realmente sua mãe, se ela é adotada. Ninguém acredita que ela seja filha de sangue. E com isso, nós, leitores passamos a fazer as mesmas perguntas que a protagonista. Querendo saber mais sobre o pai, Angie parte em uma viagem até Los Angeles acompanhada de seu ex-namorado.
O livro é narrado intercalando os pontos de vistas de Angie e Marylin. Dessa forma, podemos ver como Marylin conheceu James (pai da Angie), como eles se apaixonaram e o que aconteceu para que Angie nunca chegasse a conhecer o pai. Ao mesmo tempo, vemos uma adolescência cheia de perguntas e duvidando de tudo o que ouviu da mãe. Com esse tipo de narrativa, temos a chance de ver bem como a vida de ambas são diferentes. Angie nunca precisou enfrentar tudo o que Marylin enfrentou em sua adolescência: uma mãe que praticamente forçava a filha a ser quem ela não era; ter que morar com um tio bêbado e não poder contar com o apoio de ninguém. Enquanto isso, Angie sempre teve uma pessoa que a apoiava, que se preocupava com ela.
Eu, particularmente gostei muito mais quando a Marylin narrava. Não sei, mas quando a Angie estava narrando eu acabava ficando um pouco irritada com a garota e revirando os olhos para muitas das atitudes da personagem. Principalmente quando as cenas eram dela com o Sam, seu ex-namorado. O término de relacionamento não foi nada amigável, e como eles precisam viajar juntos, ficava um clima bem estranho entre eles. Eu não senti que o casal combinava. Para mim, eles nunca deveriam ter ficado juntos.
Aos Dezessete anos despertou minha curiosidade e eu fiquei com muita vontade de lê-lo e descobrir mais sobre essa jornada da Angie. Foi sim uma boa leitura. É um livro com uma história que te faz se apaixonar, rir e ansiar pelas respostas de todas as perguntas que surge durante a narrativa.
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