A jornada de Aelin Galathynius de escrava para assassina para rainha chega ao seu fim com a guerra que irrompe em seu mundo. Ela arriscou tudo para salvar seu povo - mas a um custo grandioso. Trancada em um caixão de ferro pela rainha dos Feéricos, Aelin precisa resistir aos meses de tortura infligidos a ela. O conhecimento que Maeve quer arrancar dela, as informações que podem condenar aqueles que ela ama, isso a impede de quebrar, mas sua determinação está se desfazendo a cada dia que passa. Com Aelin presa, Aedion e Lysandra são a última linha de defesa que impede Terrasen de ser destruído. Contudo, até mesmo os muitos aliados que eles reuniram para combater as hordas de Erawan podem não ser suficientes para salvar o reino. Espalhados pelo continente e correndo contra o tempo, Chaol, Manon e Dorian devem forjar seus próprios caminhos para alcançar seus destinos. E do outro lado do mar, Rowan avança para encontrar sua esposa e rainha capturada - antes que ela se perca para sempre. Alguns laços se aprofundarão e outros serão cortados para sempre, mas, à medida que os fios do destino se entrelaçam, todos devem lutar para encontrar a salvação - e um mundo melhor.
Fantasia | 992 Páginas | Sarah J. Maas | Editora Galera Record | Série Trono de Vidro #6 | Skoob | Classificação: 5/5 ♥
Antes de você ler essa resenha, saiba que ela está cheia de possíveis spoilers. Por isso, sugiro que você corra para ler todos os livros anteriores desta série. :)
Estou órfã da minha série favorita. Eu pensei que não ficaria tão arrasada quando lesse esse livro. Eu estava tentando adiar ao máximo esta leitura, pois eu sabia que depois que terminasse ficaria com um sentimento de vazio no peito. E foi o que aconteceu! Depois de ler Torre do Alvorecer (resenha), eu não podia mais aguentar de ansiedade para saber como seria o final dessa saga magnífica, e o que aconteceria com cada personagem. Reino de Cinzas é o último capítulo da saga Trono de Vidro, da maravilhosa, Sarah J. Maas (só de falar essa frase eu choro). Um livro que, desde a primeira página me arrancou muitas lágrimas. Um livro que fala sobre esperança, coragem e guerra. Um livro com uma heroína inesquecível e um final épico.
Depois do final devastador de Império de Tempestades, nossos guerreiros estão divididos: enquanto Rowan, Gavriel, Elide e Lorcan estão em busca de Aelin que foi aprisionada por Maeve; Manon e Dorian partem para encontrar as bruxas Crochan e a terceira chave de Wyrd; Aedion, Lysandra e sua legião estão juntos de seus aliados lutando contra as forças de Morath. Todos os personagens estão espalhados pelo continente tentando encontrar e reunir aliados para ajudá-los na guerra que se aproxima e salvar Terrasen.
Depois do final devastador de Império de Tempestades, nossos guerreiros estão divididos: enquanto Rowan, Gavriel, Elide e Lorcan estão em busca de Aelin que foi aprisionada por Maeve; Manon e Dorian partem para encontrar as bruxas Crochan e a terceira chave de Wyrd; Aedion, Lysandra e sua legião estão juntos de seus aliados lutando contra as forças de Morath. Todos os personagens estão espalhados pelo continente tentando encontrar e reunir aliados para ajudá-los na guerra que se aproxima e salvar Terrasen.
“Era uma vez, em uma terra que há muito se tornou cinzas, uma jovem princesa que amava seu reino...”.
Falar sobre qualquer livro que tenha se tornado um dos nossos favoritos nunca é fácil. Mas falar sobre o final de uma série que nos marcou, que nos fez sonhar e imaginar cada personagem e nos apegar a eles é ainda mais difícil. Eu não tinha medo de me decepcionar com esse livro, eu sabia que a Sarah J. Maas traria um final digno para essa série. Eu sabia que ela não deixaria faltar nada a seus fãs. Ela entrega com perfeição um livro que ficará gravado em nossas mentes e em nossos corações. Assim que eu li a última frase desse livro, meu desejo era voltar ao início e começar tudo de novo. E pretendo fazer isso: vou reler cada livro e me maravilhar mais uma vez com cada volume. Com isso em mente, meus queridos leitores, se preparem, pois esta resenha será beeeem longa.
Falar de Trono de Vidro é falar de Aelin Ashryver Galathynius. O que seria dessa série sem a nossa assassina e campeã do Rei? A herdeira do fogo começa o livro presa a um caixão de ferro e sofrendo por meses nas mãos de Maeve. Junto de Fenrys, ela suporta as terríveis torturas infligidas a ela, tudo isso para proteger seu povo e aqueles a quem ela ama. Em um determinado momento da trama, ela consegue escapar das mãos de Maeve e precisa voltar para sua corte e salvar seu povo. Mas não será fácil para ela esquecer os horrores que viveu e tudo o que sofreu enquanto esteve presa. Se eu já admirava essa personagem, nesse livro meu amor por Aelin cresceu ainda mais. É difícil encontrar uma personagem que se doe tanto, que tenha a coragem de enfrentar o mundo para salvar quem ela ama. Nesse livro você percebe o quanto ela evoluiu desde o primeiro livro; o quanto ela cresceu e se tornou uma mulher, uma rainha digna de governar Terrasen. Aelin se mostrou uma das personagens mais corajosas, altruístas, poderosa e leal da literatura. E digo que sua história ficará comigo para sempre. Eu sempre me lembrarei da escrava que sofreu nas minas de sal de Endovier, da assassina e da herdeira poderosa que ela é.
E se estamos falando de Aelin, precisamos falar de seu companheiro, seu marido e amigo, Rowan. Aquele guerreiro quebrado que conhecemos em Herdeira do Fogo, agora é um feérico apaixonado por sua rainha. Quem não sofreu com ele naquela praia no final de Império de Tempestades? Rowan começa o livro à procura de sua esposa, desesperado para resgatar sua amada. Ele é um dos personagens que mais amo nessa série. Sua relação com Aelin no início não foi nada bonito, mas nos apaixonamos junto com ela por esse feérico lindo. Vemos que Rowan não é somente o consorte da rainha, ele é um guerreiro que está disposto a tudo para proteger o povo e seu novo reino. Ele e Aelin são iguais. O relacionamento deles é baseado na igualdade, no companheirismo e no amor.
E se estamos falando de Aelin, precisamos falar de seu companheiro, seu marido e amigo, Rowan. Aquele guerreiro quebrado que conhecemos em Herdeira do Fogo, agora é um feérico apaixonado por sua rainha. Quem não sofreu com ele naquela praia no final de Império de Tempestades? Rowan começa o livro à procura de sua esposa, desesperado para resgatar sua amada. Ele é um dos personagens que mais amo nessa série. Sua relação com Aelin no início não foi nada bonito, mas nos apaixonamos junto com ela por esse feérico lindo. Vemos que Rowan não é somente o consorte da rainha, ele é um guerreiro que está disposto a tudo para proteger o povo e seu novo reino. Ele e Aelin são iguais. O relacionamento deles é baseado na igualdade, no companheirismo e no amor.
Manon e Dorian formam o meu segundo casal favorito de Trono de Vidro. Eu nunca imaginei que aquela bruxa fria que conhecemos no terceiro livro fosse se mostrar uma bruxa tão dedicada a uma causa e suas Treze. Desde que ela apareceu pela primeira vez podemos ver o quanto ela se preocupa com as Treze, mesmo que ela não demonstre que tem um coração, vemos o quanto suas guerreiras são essenciais na vida de Manon. Eu chorei demais nesse livro, quem leu vai entender do que estou falando. Eu vibrei, eu gritei sempre que ela e suas companheiras apareciam. É lindo demais a relação de Manon e as companheiras. O quanto elas confiam em sua líder. O quanto elas estão dispostas a seguir sua líder, a confiar e acreditar que Manon trará um futuro melhor a todas elas. O desenvolvimento de Dorian nesse livro foi uma das coisas que amei. Ele e Aelin tem o mesmo sonho: libertar e proteger seu povo. Dorian está determinado a cumprir a missão de encontrar a terceira chave, e para isso ele vai descobrir ainda mais como controlar seu poder. Eu amo o relacionamento sem definição dele com Manon. De certa forma eles combinam muito: ambos são poderosos, lideres de um povo destruído.
"Seja a ponte, seja a luz. Quando o ferro derreter, quando botões de primavera florescerem nos campos outrora manchados de sangue... deixe que a terra testemunhe. E retorne para casa."
Aedion Ashryver foi um grande destaque nesse volume. Se eu disse que admirava Aelin pela sua coragem, preciso dizer o mesmo de seu primo. Aedion se manteve firme em todos os momentos da trama, mesmo que parecesse que tudo estava pedido, que a ajuda nunca viria, e que eles e seus homens morreriam; ele não se deixou fraquejar, manteve a coragem, a esperança e lutou para defender sua terra. Ele e Lysandra carregaram a enorme responsabilidade de guiar e manter suas tropas unidas. Eles não desistiram em nenhum momento. Se a responsabilidade de manter as tropas lutando estava sobre os ombros de Aedion, a responsabilidade de manter a fé em cada um recaiu sobre Lysandra. A metamorfa é uma das personagens femininas mais poderosas dessa série. Ela é leal até o fim, corajosa e destemida. E quando ela e Aedion ficavam lado a lado, eu vibrava.
Elide e Lorcan partem junto de Rowan para resgatar Aelin. O casal está separado devido aos acontecimentos do final de Império de Tempestades. Lorcan arrependido da traição e de perder Elide por isso, e ela sofrendo pela quebra de confiança que tinha em Lorcan e também pela sua rainha. Foram grandes momentos deles na trama, momentos em que eles precisavam colocar para fora o que estavam sentindo e deixar que toda a mágoa e sofrimento fossem curados.
E, por último, Yrene e Chaol. Eu amei Torre do Alvorecer, e foi por causa desse livro que meu desespero em ler Reino de Cinzas aumentou. Em Rainha das Sombras eu acabei odiando um pouco o Chaol, mas depois que li o livro do personagem, eu parei de odiá-lo. No final de Torre do Alvorece, ele e Yrene retornam ao continente com o exército khagan. E assim que chegam, eles logo precisam lutar contra o poder de Erawanque se estendeu além de Terrasen. Torre do Alvorecer foi o livro que mostrou todo o crescimento do Chaol, e mostrou toda a força do personagem. Ao lado de Yrene, ele encontra toda determinação que precisa para enfrentar o inimigo e continuar lutando por um mundo melhor. A curandeira se mostrou uma personagem incrível, dona de um poder imenso. Eu não imaginava o que Sarah reservaria para ela, mas eu estou feliz com cada momento da personagem. No final eu estava batendo palmas e chorando de alegria por tudo o que ela representou e fez nesse livro.
"Eu estou mais feliz do que posso expressar, Yrene, de dividir isso com você. Tudo que precisar, eu sou seu para comandar.
Eu não posso falar de todos os personagens (ou quase), sem falar da trama em si. QUE LIVRO FOI ESSE??? Eu não conseguia parar de ler. Em qualquer momento do dia que eu parava, eu tirava o Kindle da bolsa e lia, nem que fossem somente algumas linhas. É adrenalina, é desespero, choro e muita alegria. Esse foi, sem dúvida, o MELHOR livro da série. E não importa que o livro tenha quase mil páginas, você não percebe o tempo passando, você só pensa em ler e chegar ao final. E quando você chegar no final, a vontade é de voltar para a primeira página e ler tudo de novo. Eu já estou morrendo de saudades de cada personagem, estou emocionada, triste, mas também, muito feliz por ter tido a chance de conhecer e me apaixonar por essa série. Reino de Cinzas não possui somente batalhas (que são muitas), mas também amor, esperança, amizade, lealdade e muito companheirismo.
Ufa! Eu disse que essa resenha seria enorme. Mas é sempre assim: nunca conseguimos parar de falar sobre algo que amamos muito. E para encerrar logo a resenha (se não eu vou continuar escrevendo sem parar) eu digo apenas que você precisa ler este livro. Se você ainda não conhece a série, não perca tempo e comece agora. Reino de Cinzas marcará você, assim como ele me marcou e arrebatou o meu coração. É uma despedida digna e emocionante para todos os fãs da série.
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