Dark foi uma agradável surpresa, não só para mim, mas para muitos no ano de 2017. Assim que a série foi lançada no serviço de streaming, começaram os comentários, e com isso, minha vontade de ver série só aumentou. Mas como a vida de quem assisti muitas séries não é fácil, eu tive que esperar para começar Dark. Mas, assim que comecei, eu não consegui mais parar. Assisti toda a primeira temporada em menos de uma semana (graças a Netflix que nos deu a opção de baixar as séries). No último episódio, eu já queria que tivessem lançado a segunda temporada.
Produzido pela Netflix, a série é alemã e, alguns até podem comprar com outra série muito famosa da Netflix: Stranger Things. Apesar de algumas semelhanças, Dark possui um toque a mais: ela tem (na minha opinião) mais mistérios, ainda mais pelo tema central da série: a viagem no tempo. Eu sempre gostei muito desse tema, então, não foi nada difícil me envolver e devorar os episódios de uma vez.
A trama gira em torno de quatro famílias que vivem na cidade de Winden. Todos na pequena cidade se conhecem, já estudaram juntos e tiveram filhos mais ou menos na mesma época. O principal assunto da cidade nos últimos tempos é a usina nuclear, e agora, o desaparecimento de um dos moradores de Winden. Erik Obendorf desapareceu de repente, sem deixar rastros. Todos agora querem saber o que aconteceu com o jovem. Mas a situação piora quando mais uma criança desaparece, Mikkel Nielsen (Daan Lennard Liebrenz). Isso tempos depois de Michael Kahnwald (Sebastian Rudolph) ter se suicidado e deixado uma misteriosa carta para sua mãe.
É depois desses acontecimentos que o pai de Mikkel, Ulrich Nielsen (Oliver Masucci) passa a procurar desesperadamente seu filho. Ao mesmo tempo, Jonas Kahnwald (Louis Hoffmann) tenta entender os motivos que levaram seu pai a cometer suicídio. Ao passo que eles procuram por respostas, eles descobrem que todos esses casos estão ligados ao passado (ou seria futuro?), a exatamente cinquenta e três anos no passado.
Dark surpreende desde o primeiro episódio. Eu sempre digo que o piloto precisa prender a atenção do espectador, se não, podemos pensar que a série não vale o nosso tempo. Ainda bem que isso não aconteceu com Dark. Assim que eu terminei de ver o primeiro episódio, eu corri para o segundo, sem me importar com o horário. Eu precisava saber mais! A série possui dez episódios que nos levam a imaginar várias coisas, tentar ligar os pontos de forma que faça sentido. É muito bom formular tantas teorias, para no final, não acertamos nem a metade. Eu precisei prestar muita atenção a cada detalhe apresentado na série, para que assim, eu conseguisse solucionar o mistério.
Mesmo que já temos visto muitas produções que falam sobre viagens no tempo, Dark consegue inovar, trazendo algo a mais. Dark ainda conta com uma fotografia maravilhosa, do mesmo estilo de Stranger Things: sombria e enigmática. Além, é claro, da trilha sonora incrível, desde o tema de abertura aos créditos.
Dark foi, sem dúvida, uma das melhores séries que assisti no ano passado. A Netflix está arrasando nas suas produções, o que só mostra que daqui para frente, só tende a melhorar. Agora estou ansiosa pela segunda temporada, que, pelo último episódio, deu a sensação que de será ainda melhor que a primeira. Agora resta esperar mais um pouco e acompanhar outras séries maravilhosas do serviço enquanto ela não é lançada.
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