Resenha | Wink Poppy Midnight - April Genevieve Tucholke


Um thriller que traz narradores nada confiáveis que vão fazer você duvidar até da sua própria moral. Indicado pela YALSA e pela TeenVogue como um dos melhores livros de ficção jovem-adulta de 2016. Wink é a nova vizinha esquisita e misteriosa, com seus cachos ruivos rebeldes, suas sardas e suas roupas estranhas. Poppy é a rainha do ensino médio, com seu cabelo loiro perfeito, sua beleza estonteante e sua grande habilidade para a manipulação e crueldade. Midnight é o menino doce e inseguro que se vê entre as duas. Wink sabe contar muitas histórias de cor. Ela está ciente de que todas elas precisam de um herói para derrotar o vilão. Poppy não acredita em histórias. Ela acredita acima de tudo, em si mesma e acha que pode conquistar e derrotar qualquer coisa. Midnight até acredita em histórias, mas ele está certo de que nunca vai ser protagonista de nenhuma, mesmo que Wink pense o contrário. Ele não é bom em nada. Poppy é a rainha da escola. Wink é a menina excluída que parece viver em um mundo particular e fantasioso. Midnight é o garoto preso entre elas que se vê obrigado a lidar com as consequências de um trote sombrio. Mas o que realmente aconteceu? Alguém sabe a verdade. Alguém está mentindo. Mas quem?

Jovem Adulto | 224 Páginas | April Genevieve Tucholke | Cortesia Galera Record | Skoob | Classificação: 2,5/5



Na obra conhecemos três jovens: Wink, Poppy e Midnight. Wink é o tipo de menina bem estranha, misteriosa e que sofre muito bulliyng; aquela pessoa que viaja em um mundo próprio. Poppy é a típica rainha do baile, popular e linda, que não pensa duas vezes antes de magoar alguém ou praticar bulliyng; e Midnight é um garoto super fofo e apaixonado por Poppy. E quando Wink e Midnight se aproximam, Poppy parece não ficar nada contente com isso.

“Quando se olha demais para a escuridão, a escuridão olha de volta para dentro de você.”


Wink Poppy Midnight foi uma leitura que não conseguiu me impressionar. Quando eu recebi o livro, pensei que ficaria envolvida e impactada com a leitura, mas isso não aconteceu. O leitor acaba sacando tudo assim que avança na leitura. Você não precisa usar nenhuma habilidade de detetive para descobrir nenhum segredo. Se isso não fosse o bastante, eu quis matar os personagens. Eles são insuportáveis. Eu tenho um sério problema de achar que os personagens vão me ouvir de alguma forma, e fico a todo o momento gritando com eles. Midnight é muito manipulado pela Poppy. É aquele tipo de personagem trouxa, que praticamente deixa todos fazerem o que quer com ele. Poppy é uma garota má, que usa Midnight na esperança de esquecer outra pessoa e faz muitas coisas idiotas no livro. Mas, ao mesmo tempo, nem tudo na vida dela é como aparenta. Wink é fissurada em contos de fadas, e praticamente vive dentro de suas histórias. Foi uma personagem que não acrescentou muita coisa no livro.


Eu estava com medo de ter sido a única a não gostar tanto assim do livro, mas pelo o que vi, não fui a única. Esse é um livro bem pequeno, mas que demorei uma eternidade para terminar. Eu não sabia se lia rápido para acabar logo, ou se lia devagar e alternava com outro livro. O resultado foi que estou escrevendo essa resenha agora. Nem mesmo a resenha eu sabia como escrever. Eu, realmente, não gosto quando um livro não me agrada, eu sempre acho que tem alguma coisa errada comigo, e nunca gosto de dizer apenas coisas negativas sobre uma obra. Mas as vezes isso acontece.

Algo que gostei foi a diagramação do livro e a capa, que é muito linda. O livro é narrado em primeira pessoa, sempre alternando entre os personagens. O final deixa muito a desejar. Mas tenho certeza que esse livro é mais indicado para um publico mais jovem, acredito que funcionaria melhor,  já que comigo ele não funcionou.




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