Motivos para você ler a trilogia Corte de Espinhos e Rosas


sarah j maas

Eu devo falar dessa série, dessa autora muitas vezes, sempre que tenho oportunidade. Mas a verdade é que eu não canso de dizer o quanto eu amo a Sarah J. Maas. Eu preciso agradecer a indicação do primeiro livro da série Trono de Vidro. Este foi o meu primeiro contato com a autora, e desde então, eu não fico sem ler um livro dela. Já li todos os livros lançados aqui no Brasil, tanto da série Trono de Vidro, como dessa série que eu vou falar neste post.

Desde o início eu sabia que acabaria gostando da trilogia, ainda mais pela pegada “A Bela e a Fera” que o primeiro livro possui. Eu lembro que eu peguei Corte de Espinhos e Rosas (ACOTAR) e comecei a ler. O que começou com uma leitura devagar acabou se tornando uma leitura surpreendente e maravilhosa. Eu já sabia do que a tia Sarah era capaz, sabia da qualidade de seus livros, do quanto ela arrasa, mas ela conseguiu me surpreender ainda mais, me fez ficar completamente e perdidamente apaixonada por esse novo universo e por cada personagem (tirando um falso, duas caras que eu odeio. Vocês devem saber quem é). No final de ACOTAR, eu estava de queixo caído, sem conseguir pensar direito, desejando com todas as forças que o segundo livro tivesse sido lançado. Para a minha alegria, a Galera Record logo trouxe Corte de Névoa e Fúria (ACOMAF) e eu voltei a respirar mais tranquila. Quando recebi ACOMAF em casa, não perdi tempo e logo iniciei a leitura. E, OH MY GOD, que livro MARAVILHOSO!




Corte de Rosas e Espinhos é uma fantasia fantástica. Eu gosto muito do gênero, mas é bem complicado encontrar bons livros do gênero que nos conquiste. Então, eu posso dizer com toda certeza que essa trilogia é uma das minhas favoritas e que é uma das melhores fantasias que eu já li. Eu disse que a Sarah sempre arrasa, e não é mentira. Ela conseguiu criar um mundo incrível, com personagens complexos e desenvolvidos; uma trama que nos tira o fôlego e um romance lindo que nos ensina muito.

Sarah J. Maas foge dos velhos clichês. Quase sempre encontramos nesse tipo de livros uma mocinha indefesa, que precisa de alguém que a salve, que lute por ela, que a defenda... No entanto, o que encontramos nesse livro é uma mocinha, que, mesmo com pouca idade já tem responsabilidades que ela não deveria ter. Aqui, a protagonista fica responsável pelo sustento da casa devido a uma promessa. Ela sabe que não há ninguém que lute por ele, que a proteja, que fique ao seu lado. Ela sabe que ela precisa enfrentar os perigos da floresta, que ela precisa assumir o controle se quiser que sua família sobreviva e não morra de fome. Feyre é independente, mas também tem seus momentos de fraqueza. Afinal, ela é humana, uma mulher que já sofreu muito e quer ser amada. E por falar em amor, a autora fugiu do triângulo amoroso e soube desenvolver muito bem o romance nesse volume. É claro que em alguns momentos você se sente incomodada com o rumo desse relacionamento, mas é tudo explicado pela autora no segundo volume.





Outra coisa que a autora soube explorar muito bem e trabalhar de forma brilhante nessa trilogia foram os assuntos importantes que faz parte da sociedade em que vivemos. Em ACOTAR, Feyre passa por momentos muito difíceis, de sofrimento e muita dor. E, é claro que isso deixa marcas profundas na personagem. Isso foi algo que a autora abordou no segundo volume: o estresse pós-traumático que a personagem estava vivendo. A forma como ela estava quebrada e sem saber como sairia daquela situação. Além desse tema, ainda está presente no livro – de forma bem leve, mas que estão lá –, questões sobre relacionamento abusivo. Você percebe isso nos pequenos detalhes, se você prestar bastante atenção. É por esses e outros motivos que eu digo que essa trilogia é uma das melhores que eu já li.


Um dos motivos para você ler esses livros, com certeza, é Feysand. Eu shippo demais esse casal. Na minha opinião, eles são o que há de melhor num relacionamento. Eu sei que a maioria não gostou do personagem quando ele apareceu pela primeira vez, contudo, quando ele mostrou quem realmente era, se abriu e mostrou seu coração, eu me apaixonei. Diferente do outro relacionamento da Feyre, esse há igualdade, um amor sincero, altruísta; há respeito e companheirismo. Depois de ver tudo o que Rhys precisou sacrificar para que seu povo ficasse em segurança, do que ele estava disposto a fazer para que Feyre fosse feliz, é difícil não se render aos encantos do Grão-Feérico. A relação dos dois é construída ao poucos, devagar, com Rhys respeitando as dificuldades de Feyre. Ele sabe que ela está machucada, e ele a ajuda, faz com que ela volte a ter um propósito, algo para lutar. Ele respeita seu espaço, deixando que a escolha seja dela; se ela quiser ficar come ele, ok, caso contrário, ele irá respeitar a decisão dela. Foi isso o que mais gostei no livro: o fato dele desejar que ela se recuperasse, que ela voltasse a ser aquela mulher independente e guerreira.




Além do romance envolvendo o casal acima, os diálogos – principalmente desses dois – foi uma das coisas que mais gostei no livro. Eu acho que me lembro de cada momento entre os personagens, de cada briga, cada flerte, cada momento divertido em que eles agiam feito cão e gato. E eu não me diverti apenas com os diálogos entre Rhys e Feyre, mas também, com os diálogos entre Cassian e Rhys. Acho que ninguém ganha desses dois em questão de provocação.

Será que consegui convencer vocês a lerem essa trilogia? É sério, gente. Vocês precisam ler esses livros. Vocês já devem ter ouvido mais comentários positivos sobre a obra e sobre a autora, então, se você está em dúvida, digo para deixarem essas dúvidas de lado e ler Corte de Rosas e Espinhos.







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