'De inimigos mortais a aliados improváveis, dois adolescentes tentam proteger tudo o que mais importa para eles. Ella Harper foi capaz de superar cada um dos obstáculos que surgiram em seu caminho. Forte e resiliente, ela está disposta a fazer o que for preciso para defender as pessoas que ama. Mas lidar com o retorno do pai desaparecido e com o namorado cuja vida está por um fio pode ser demais para a jovem.Reed Royal tem um temperamento afiado e punhos ágeis. Mas sua habilidade para resolver problemas com violência já não é mais o bastante. Se ele quiser salvar a si mesmo e a sua garota, ele terá que superar o passado e sua reputação manchada.Ella precisa ser forte para lidar com os Royal... isso se Reed não destruir sua própria família antes.'
Jovem Adulto | 384 Páginas | Erin Watt | Cortesia Planeta de Livros | Série The Royals #3 | Skoob | Classificação: 3/5 | Compre com desconto: Saraiva • Fnac • Livraria Cultura
Cuidado: Esta resenha pode ter spoilers dos livros anteriores
Eu confesso que tenho um relacionamento de amor e ódio com relação a essa série. O primeiro livro me irritou profundamente, e tive muita raiva de todos os personagens e, também, da trama em si. Contudo, ainda tinha uma pontada de curiosidade para saber o que aconteceria nos próximos livros e se a narrativa teria alguma mudança. Cheguei ao segundo livro e aquele sentimento de que faltava algo ainda estava presente. Mesmo assim, quis ler o terceiro livro, ainda mais pelo final bombástico do segundo livro. E hoje trago a resenha desse volume, que, na minha opinião, foi melhor que os livros anteriores.
Bom, como disse acima, o segundo livro terminou de forma surpreendente, o que me instigou a querer ler a continuação. Vamos começar dizendo que a razão pela qual a Ella ter ido morar com os Royals está vivinho da silva. Steve, o pai de Ella não morreu como todos imaginavam. Ele retorna e bate à porta da família no pior momento dela: Reed foi preso acusado de assassinar a ex de seu pai, Brooke. E, agora, Ella precisa enfrentar a “ressurreição” do pai, a prisão do namorado, e ainda, tentar descobrir quem realmente matou a Brooke e provar que Reedé inocente.
“Às vezes é difícil acreditar que todos nos adiávamos quando eu cheguei. Reed estava determinado a me destruir. Os irmãos dele me provocavam ou ignoravam. Eu sonhava todos os dias em fugir dali. E agora, eu não consigo imaginar não ter os Royals na minha vida.”
Como eu disse, eu gostei bem mais desse livro do que dos anteriores. As atitudes dos personagens no primeiro livro foram os piores para mim. Eu não consegui me conectar com os personagens, não conseguir torcer por eles, não via como um relacionamento entre Ella e Reed daria certo. Não teve um personagem no livro que me conquistasse. Entretanto, me acostumei a eles, me acostumei com a personalidade de cada um, com o jeito de cada um, e com as atitudes deles. Ainda não aceito tudo o que a Ella e o Reed faz, mas aprendi a suportar. Eu até que comecei a torcer pelo Reed; é claro que eu não queria que ele fosse preso, torci muito para que o culpado fosse descoberto.
“Eu sou um Royal, gata. Eu não fujo, eu luto.”
Eu disse que aprendi a relevar as atitudes dos personagens. No entanto, eu odiei o Steve, pai da Ella. O cara surge do nada, depois de meses dado como morto e quer de repente assumir o papel de pai da menina? Tudo bem que ele é o pai dela, que ele tem direitos, mas ele nem a conhece, nem sabia da existência dela, e já quer mandar e desmandar em tudo no que diz respeito à garota. A respeito da narrativa, ela continua fluida e muito fácil. Esse é um dos pontos positivos do livro: o quanto ele te prende na história. Deixando de lado essa parte do pai da Ella, algumas briguinhas bobas entre eles, o livro até que me agradou. Não estou dizendo que passei a amá-lo, mas, também não desgosto como antes.
Em suma, Palácio de Mentiras foi uma boa leitura. Me prendeu desde o início, me deixou ansiosa para saber o final e quem era o assassino. E falando do final, eu achei um pouco previsível. Pensei que seria mais bombástico, mais surpreendente. Queria que as autoras tivessem desenvolvido mais, que elas tivessem nos deixado de queixo caído. Mas como não podemos ter tudo que desejamos, vou me contentar com que li.
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