Quando Tenar é escolhida como suma sacerdotisa, tudo lhe é tirado: casa, família e até o nome. Com apenas 6 anos, ela passa a se chamar Arha e se torna guardiã das tenebrosas Tumbas de Atuan, um lugar sagrado para a obscura seita dos Inominados.
Já adolescente, quando está aprendendo os caminhos do labirinto subterrâneo que é seu domínio, ela se depara com Ged, um mago que veio roubar um dos maiores tesouros das Tumbas: o Anel de Erreth-Akbe.
Um homem que traz a luz para aquele local de eternas trevas, ele é um herege que não tem direito a misericórdia.
Porém, sua magia e sua simplicidade começam a abrir os olhos de Arha para uma realidade que ela nunca fora levada a perceber e agora lhe resta decidir que fim terá seu prisioneiro.
Fantasia | 160 Páginas | Ursula K. Le Guin | Cortesia Editora Arqueiro | Skoob | Classificação: 3/5 | Compre na: Fnac • Submarino • Livraria Cultura
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É sempre assim: crio altas expectativas com relação a um livro, e no final, acabo me decepcionando. Eu já deveria estar acostumada, porém, não estou. Vou explicar o motivo desse livro não ter-me conquistado tanto, não da maneira que eu gostaria.
Quando Tenar nasceu, ela foi predestinada a assumir seu lugar como a Sacerdotisa Única. Quando ela tinha seis anos de idade, ela foi levada para longe de seus pais. Quando ela nasceu, seus pais sabiam que não podiam se apegar menina, já que ela seria levada para longe. Quando chega ao Templo, ela não pode mais usar o nome que recebeu; ela é renomeada Arha, guardiã das Tumbas de Atuan.
Tenar, agora Arha, não se lembra da sua família. Seu lar agora é no templo, e ela precisa assumir seu lugar como Sacerdotisa Única. Ela é a responsável pelos sacrifícios nas Tumbas e também, por guardar os caminhos do labirinto, um caminho que só ela pode conhecer. Esse caminho leva ao grande tesouro: o Anel de Erreth-Akbe. Essa relíquia é cobiçada por muitos, e é isto que Ged tentará roubar.
O livro é mais focado na Arha e na sua vida no Templo. O caminho dela se cruza com Ged quando ela o pega tentando roubar o anel de Erreth-Akbe. Sem conseguir matá-lo, a jovem o prende como seu prisioneiro. Mesmo sabendo que deveria matá-lo, Arha também deseja conhecer mais sobre o ladrão, e passa a fazer perguntas a ele. Outras sacerdotisas querem vê-lo sendo sacrificado, mas Arha não sente o mesmo.
Este livro é bem mais parado com relação ao primeiro. O Feiticeiro de Terramar tem um ritmo um pouco lento, mas também tem algumas cenas de ação. Nesse volume não há a presença dessas cenas, por isso, acabei ficando um pouco desapontada com a obra, e demorei um pouco para pegar o ritmo. Gostei dos personagens. Gostei bem mais do Geddo que da Arha. Eu não consegui ver muita força na personagem, não o mesmo que vi em Ged.
Em suma, eu fiquei um pouco desapontada com o livro. Não que ele seja ruim, mas eu esperava mais dele. A escrita da Ursula é boa, mas não consegui me senti tão envolvida com a narrativa. Ele tem um final em aberto para o próximo volume. Ainda não sei pretendo ler o terceiro livro. Caso você tenha interesse nesse livro e também no primeiro, leia. Tire suas próprias conclusões.
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