[RESENHA] A Rosa e a Adaga - Renée Ahdieh

A esperada continuação de A Fúria e a Aurora, inspirado no clássico As mil e uma noites Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela é quase uma prisioneira da lealdade que deve às pessoas que ama. Mas se recusa a ficar inerte e elabora um plano. Enquanto seu pai, Jahandar, continua a mexer com forças mágicas que ele ainda não entende, Sherazade tenta dominar a magia crescente dentro dela. Com a ajuda de um tapete velho e um jovem sábio e tempestuoso, ela concentrará todas as suas forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor.

Fantasia | 366 Páginas | Editora Globo Alt | Skoob | Compre: Saraiva •  Livraria Cultura • Fnac Classificação: 5/5

Em A Rosa e a Adaga vamos acompanhar as novas aventuras envolvendo Sherazade e Khalid. No final do livro anterior, Sherazade precisou ir embora do palácio e deixar Khalid. Agora ela se encontra em um acampamento, junto com sua família, seu melhor amigo e antigo amor. Enquanto isso, Khalid está ajudando a reerguer a cidade após os acontecimentos que ocorreram no final de A Fúria e a Aurora. No acampamento, Shazi sabe que não pode ficar parada, sem fazer nada; ela sabe que precisa descobrir uma forma de acabar com a maldição de seu marido, se quiser um dia voltar para ele. Determinada, Sherazade parte em busca de ajuda. Essa ajuda vem de uma pessoa próxima a Khalid e de um jovem aprendiz, Artan. Ele ajudará Sherazade a entender sua magia, a explorar e saber como usá-la. Ele também oferece sua ajuda para quebrar a maldição de Khalid. Sem saber se pode realmente confiar no aprendiz, ela decidi aceitar a ajuda. 

“(…) Todas as coisas vêm com um custo. Todas as decisões que fazemos tem uma consequência.”

A narrativa continua sendo na terceira pessoa; vemos mais pontos de vista de Khalid do que no primeiro livro. Os personagens também continuam os mesmos. Khalid é sem dúvida o meu personagem favorito, sua determinação para proteger seu povo, para fazer o que for melhor para eles, seu amor por Sherazade tornam o personagem mais apaixonante.  Sherazade é uma pessoa forte, de língua afiada, movida pela paixão, pela determinação de proteger sua família, proteger seu povo e seu amor. Artan é sarcástico, inteligente e parece ser uma pessoa muito maldosa, mas, conforme o conheci melhor, passei a gostar muito dele. Tariq continua apaixonado por Shazi e em busca de vingança pela prima, uma das esposas de Khalid. E conhecemos também a irmã de Shazi, Irsa, que é ao mesmo tempo parecida e muito diferente da irmã.

O amor de Khalid e Sherazade evoluiu muito durante o tempo em que ficaram separados, ambos ficaram mais fortes, mais decididos a lutar para conseguirem o final feliz que eles tanto almejam. Mas para isso, eles teriam que enfrentar muitos perigos, traições, e uma iminente guerra.

“Era porque ambos eram as duas metades de uma só coisa. Ele não pertencia a ela. E ela não pertencia a ele. Ninguém pertencia a ninguém. Ambos eram um só.”

Mais uma vez encantei-me com os detalhes da narrativa, com o romance, com as aventuras. O livro tem muitas intrigas, magia, reviravoltas e traições. Lembrarei com muito carinho dessa duologia. Sherazade e Khalid ficaram para sempre guardados no meu coração.









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