[RESENHA] Amante Eterno #2 - J. R. Ward

Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre vampiros e seus carrascos. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça. Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra. Dentro da Irmandade, Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir, baseado em seus instintos, e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo para todos à sua volta. Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater a sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está buscando o amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. E enquanto os inimigos fecham o cerco, Mary luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama...

Romance Adulto (+18) | 448 Páginas | Editora Universo dos Livros | Skoob | Classificação: 5/5


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Voltei com mais uma resenha dos livros da série Irmandade da Adaga Negra, de J. R. Ward. Assim que terminei de ler “Amante Sombrio” fui correndo comprar o segundo livro. Precisava de mais desses guerreiros, desse universo que arrebatou meu coração.

Quem leu o primeiro livro, sabe que Rhage Tohrture é o pegador, um garanhão e também o mais letal dos guerreiros. Todas as mulheres caem de amores por esse vampiro, não importa se é uma vampira ou humana. Rhage carrega uma maldição dentro de si... Uma Besta. Quando mais jovem, ele foi amaldiçoada pela Virgem Escriba – criadora da raça dos vampiros –, a carregar por 200 anos uma Besta, difícil de controlar, que sempre se manifesta quando o guerreiro está lutando ou encontra-se em perigo. Rhage tenta controlar essa Besta através das lutas e muito sexo; essas são as duas formas que ele encontra para manter o Dragão preso e tranquilo dentro de si. 
Tudo muda no dia em que ele conhece Mary Luce, uma humana que despertou um sentimento dentro do homem, que o deixou fascinado, mesmo tendo ouvido somente sua voz. Rhage nunca pensou realmente em um dia se apaixonar, em encontrar uma companheira. Ele teme que pela sua atual condição, não seja possível que ele esteja em um relacionamento com ninguém, ainda mais com uma humana. 

“Se eu sentisse menos, seria diferente, mais fácil. Mas você provoca algo estranho em meu corpo, por isso, segurar-me totalmente é a única maneira de estar com você. Do contrário, posso me descontrolar e a última coisa que quero é apavorá-la. Ou pior, machucá-la.”

Indo contra as ordens de Tohrment e de seu rei Wrath, Rhage vai à busca de Mary. Para conhecer melhor a humana, o homem conta com a ajuda de Bella, uma amiga/vizinha de Mary, e também uma vampira. Quando conhece Rhage, Mary não consegue entender como aquele deus grego pode estar interessado nela. Ela consegue perceber como todas as mulheres ficam quando ele está presente, ou por onde ele passa. Depois de conversar por um tempo com Mary, Rhage percebe que será muito difícil se afastar dela e apagar sua memória para que ela nunca se lembre dele.

“Você será o único que se lembrara dela. E caso se aproxime dela, ela morrerá. Imediatamente.” Rhage oscilou e caiu para frente, apoiando-se sobre as mãos. Passou-se muito tempo antes que pudesse arrancar quaisquer palavras de sua garganta. "Realmente me odeia." Sua voz tremeu. "Está me tirando a vida."

É a partir daí que se inicia um romance lindo e emocionante. Os dois são muito diferentes e ao mesmo tempo iguais. Mary já sofreu muito na vida, é uma pessoa maravilhosa e sempre disposta a ajudar o próximo. Rhage é um homem atormentado, mas também muito leal, amigo, irmão; uma pessoa que aprendeu com os erros cometidos no passado. Os dois precisaram enfrentar muitos desafios e obstáculos para ficarem juntos. Eu pude sentir a dor dos personagens, seus medos, inseguranças, seu amor e sua alegria.  Paralelamente ao romance, a luta contra os redutores continua intensa. Os irmãos estão mais unidos nesse livro. Esse detalhe foi uma das coisas que mais gostei: o amor e lealdade entre os irmãos. 

Como falei na resenha do primeiro livro, a história não fica centrada apenas nos dois personagens; durante a leitura conhecemos mais sobre os membros da Irmandade da Adaga Negra, mais sobre os redutores e sobre alguns personagens que são inseridos na narrativa. Além disso, essa série conta com algumas cenas hots, então, se você não se sente confortável com isso, talvez fosse melhor você não ler. Mas… se você não vê problemas com esse tipo de narrativa, fique à vontade para ler.

A escrita da J. R. Ward continua sendo fluida, envolvente, deliciosa. Quem começar a ler essa série, se surpreenderá com tudo o que a autora criou com essa raça de vampiros totalmente diferente de tudo o que conhecemos ou já lemos.







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