A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano seráAnthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva.
Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela.
Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele.
Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração.
Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.
Romance de Época| 288 Páginas | Skoob | Classificação 4/5
Desde que conheci os livros que formam a série Os Bridgertons, não me canso de elogiá-los e nem de indicá-los a todos que buscam um romance de época lindo e apaixonante. Lembro-me bem da primeira vez que soube da existência dos livros. Estava passeando pela Submarino em busca de novas leituras, quando vi a capa de O Duque e Eu e fiquei bem curiosa e decidir ler a sinopse. Fiquei ainda mais contente por ter a chance de ler o primeiro capítulo que estava disponível para ser lido. Não é necessário dizer que fui fisgada logo nas primeiras palavras. Foi a partir desse momento que minha paixão pelos livros da Julia Quinn nasceu.
Nesse segundo volume da série, o leitor conhecerá Anthony Bridgerton, que acaba se tornando o chefe da família após a morte precoce de seu pai. O que foi uma grande perda para a todos os Bridgertons, principalmente para Anthony que era muito ligado ao pai. O rapaz agora está decidido que precisa construir uma família, ainda mais por já ter passado dos trinta. A escolhida de Anthony é Edwina Sheffield. No entanto, se ele pensa que cortejar a jovem será uma tarefa fácil, ele está redondamente enganado. Para isso, ele terá primeiramente que conquistar Kate, irmã mais velha de Edwina. O que significa que Anthony terá que causar uma boa impressão em Kate, ou já era casamento. Pode até parecer uma tarefa fácil, mas acontece que Anthony e Kate não se suportam. Eles não conseguem manter uma conversa civilizada sem começar a atacar um ao outro.
Acho que nem preciso começar a dizer o quanto eu adorei ler esse livro, e o quanto sou apaixonada pela escrita maravilhosa da Julia Quinn. Não me importo em criar grandes expectativas em relação aos livros dessa série, pois sei que nunca me decepcionarei com eles. Mesmo escrevendo agora essa resenha, já li até o quarto livro da série. Então, posso afirmar que quando se trata dos livros da Julia, o leitor encontrará uma obra romântica, que nos envolve do começo ao fim. “O Visconde que me amava” assim como o livro anterior possui um enredo envolvente e muito bem desenvolvido.
Quando li “O Duque e eu”, gostei muito da personalidade de Daphne. E com Kate não foi diferente. Ela é uma pessoa forte, inteligente e que não se importa muito em falar o que realmente pensa. Anthony também é um personagem que gostei muito, mesmo com algumas de suas atitudes me irritando um pouco.
Um livro divertido que fará com que você não queira mais largá-lo. Uma ótima dica para quem ama um bom romance de época. Vale muito a pena. Recomendo!
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